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quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

Sem sentido

É difícil dizer o que sinto.
Não sei fazer isso! Pelo menos não para fora de mim!
Quando sai de mim, minha boca parece dizer coisas banais, bobas e desnecessárias. Como se fossem sem importância, fracas!
Apenas justificativas para os outros se condolerem comigo.
Por isso nem consigo falar direito.

É como se fosse o momento em que a vida me apresenta o futuro.
Como se a vida também me mostrasse o flash back das vidas vividas.
Como se um fato tivesse desencadeado esse show de verdades.
Mesmo se esse fato, fosse o fato de eu ter finalmente parado um pouco meu ritmo e tivesse tempo de pensar e, por incrível que pareça, concluir e desenvolver esse pensamento em sentimento.
Hoje, mudei meu ritmo e a forma de me sentir útil.
A vida, talvez, tenha deixado de ser uma sequência de urgências e tornou-se tempo para viver.
Tempo para sentir que meu peito dói quando triste ou mesmo quando estou me esforçando em fazer algo.
Tempo para sentir que não deu tempo de me cuidar e preciso vencer o velcro das poltronas que sento prata poder me levantar.
Que meus músculos das pernas, outrora vendedores de distâncias inimagináveis quando eu quisesse, hoje me limitam a proximidades e limites de humor.
Sentir que, finalmente, existe algo que me confina e comunica algo que, no futuro, me fará não existir.
Como se "o que foi" , agora, é muito maior que "o que virá" .
Mas não estou pronto!
Mas não estou pronto?
Hoje, meus erros ficam claros.
Meus acertos, os amo e vivo com eles.
Alguns acertos, vindos de erros, os amo e desejo comigo, rezando para que um dia os possa abraçar, com o mesmo amor doado e recebido, sem a frieza quase ódio que sinto ao abraça-los com amor, e que me tira a força de insistir em retorna-los.
É a sensação dos fracassos anteriores que me desmotivam a tentar novamente.
É o tentar o novo, mesmo sem vontade, que me automatiza as ações e desmotiva a felicidade da conquista, prejudicando o incerto futuro e sustentação dos acertos que amo e vivo com eles!
É minha introspecção e falta de capacidade de colocar tudo isso para fora que deixa em dúvida quem me ama e que amo mais que tudo, e a faz pensar que não a amo e não desejo mais estar presente.
Houve tempo em que pude dar apoio a tristezas e depressões, que tornava minhas, por amor e vontade de ver feliz a quem amo.
Hoje...
Nunca precisei tanto de alguém comigo como preciso de ti, minha vida, meu amor, minha amante, minha Rainha.
Nunca precisei tanto de alguém como de ti! Mesmo que para apenas me abraçar e respirar junto comigo! Batendo seu coração junto com o meu.
Ser entendido no momento em que meu silêncio se torna um grito e só você tem como transforma-lo em suave sussurro.
Saber que o momento de gozo é a minha pele poder sentir a sua, quente, me repousando.
Esperar o tempo de recuperação para tornar essa angústia toda na felicidade que estamos acostumados e a transbordar.
Tenho medo de pedir desculpas.
Tenho medo que esse "eu", possa estar te cansando.,meu amor, e tirando as forças que tens, e acabe te distanciando de mim, ou mesmo te fazendo acreditar que não ama mais esse "eu". 
Se mereço bronca, que seja dada.
Se desejas amor, que me seja exigido.
Minhas respostas podem demorar, mas virão.
Agir diferente, só me distancia do que sou, do que vivo! Só me impõe todo isso como consolidado em minha vida.
Te amo mais que posso dizer em palavras, por isso ajo para te mostrar esse amor!
Sem ti e teu amor, sei que eu seria como um barco no meio do oceano, sem velas, sem remos e sem leme, não me importando aonde vou, ou se a água me afundaria. Apenas flutuando, mas sem porquê ser barco.

Não sei se coloquei tudo o que se passa comigo, mas coloquei.
Banal, bobo ou desnecessário, foi como consegui.
Não quero que isso tudo mudasse a forma de vida ou de agir sua para comigo! Não quero dó ou maleabilidades.
É como se eu tivesse uma ferida infeccionada e fosse dado remédio apenas o suficiente para que a infecção não alastrasse, mas também, não o suficiente para sarar, deixando ela sempre ali, doendo e presente.
Seja o remédio que preciso tomar, por favor, na dose e momento certo.
Mas, não seja o que não desejas. Não force, se não desejares.
Um momento, tudo voltará ao normal em mim.

Te amo.

quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

Momento

Esse momento, em que tenho que me conter. Conter minha submissão, minha vontade de toca-la, meu tesão e vontade de estar dentro de minha Dona, meu desejo de ser controlado e manipulado pelos caprichos Dela.

Esse momento em que estou só no nosso quarto e minha cabeça gira em pensamentos de estar a espera de minha Dona e perdido por estar só comigo, sem utilidade ou razão. Quando a cabeça se volta ao imaginário e se perde em êxtases de ser útil à Dona de mim e ali encontra conforto pois está sendo útil a Ela, mesmo que em sonhos acordados (e excitados).

Nesses momentos é que me vem a certeza de ser feliz como objeto teu, por ser devoto sempre a ti, buscando, cada momento a mais, a plenitude de ser útil aos caprichos, desejos e vaidades da Dona de mim. Então entendo a plenitude que me invade por não mais pertencer a mim mesmo, mas sim de ter me entregado voluntariamente por amor a Ti, como brinquedo Teu, escravizar-me a tuas vontades, submetendo - me por desejo a servir-te para quando, como e onde quiseres meus serviços, meu corpo, teu brinquedo.
Nesses momentos, sou feliz e pleno por amar a Minha Senhora e Dona e ter forças para deixar de lado minhas vaidades, desejos, conforto e prazeres para ser posse Sua.
Sou feliz e amo - Te.
Sou escravo Teu, Rainha M.

TEU

Teu corpo, minha espera.
Tua vontade, meu movimento
Teu desejo, minha meta

Teus pés, minha adoração
Teus seios, meus suspiros,
Teu sexo, meu sabor

Teus olhos, minha meditação
Teu sorriso, minha felicidade,
Teu cabelo, me percog

Teus ombros, meu suspiro
Tuas costas, meus beijos
Teu ventre, meu descanso.