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terça-feira, 7 de outubro de 2014

RELAÇÃO D/s 24x7


Uma relação DOMINADORA/submisso tipo 24x7, significa que a relação acontece o dia todo em todos os dias ininterruptamente, como um casamento.
É o tipo de relação que eu e RAINHA M temos, assim como muitos casais adeptos a esse tipo de relação.
Como casados, devotamos nosso tempo integralmente um ao outro e a nossos filhos também.
Esse tipo de relação parte do princípio de que o amor a ser dedicado seja incondicional entre as partes, como também o deveria ser em um casamento baunilha.
Eu, como submisso/escravo da RAINHA M, lhe tenho tanto amor que a pura devoção já é, por si só, um modo de demonstra-lo.
Como uma relação D/s deve ser consensual, isto é, ter o consentimento de ambos para que aconteça e para que cada um torne sua parte possível; minha dedicação e devoção são de minha pura vontade, e se algum dia deixar de sê-lo, nada me impediria de sair desse tipo de relacionamento, uma vez que intimamente deixaria de ser consensual. Assim também é com a RINHA M.
Por isso, ser seu escravo 24x7 é a maior declaração de amor que posso oferecer à RAINHA M, e como tal, os escravos e suas Dominadoras devem ter essa certeza e sentimento.
Por isso existe essa necessidade de ser usado, pois assim sei que lhe sou útil e pertenço à sua satisfação e felicidade.
Quando penso em mulheres que dependem de frases e demonstrações de “eu te amo” sem saber se são palavras e sentimentos falsos ou forçados, mais tenho certeza que meu amor não precisa de demonstrações maiores e que é o mais puro e sincero que posso dar a alguém, à RAINHA M.
Sei que uma Dominadora não precisa de prova maior disso e que ao, se perceber/conhecer como uma Dominadora, uma mulher antes baunilha, deve ter a sensação de que algo lhe falta, que algo é estranho... Sentimento de algo novo.
Deve ser apenas uma sensação passageira, pois o amor que precisa de “provas” para ser demonstrado e vivido, torna-se através da submissão de seu escravo o mais claro e puro amor a ser devotado a alguém e que deve ser correspondido do mesmo modo que lhe é oferecido, ou seja, sendo dominado e superior.
Os atos que envolvem submissão devem ser claros e sempre entendidos entre ambos, para que não sejam mal compreendidos ou surtirem efeitos diversos do desejado.
Por exemplo, como um submisso, fico ao dispor de minha RAINHA M, a qual pode e deve me usar da maneira que lhe convier, mas nunca devo impor um ato ou comportamento a ELA, pois isso não seria voltado ao desejo e satisfação DELA, mas sim ao meu desejo e satisfação própria. 
 
Deste modo, estar disponível, pode, à uma mulher que estiver se conhecendo como uma Dominadora, parecer apatia ou falta de tesão por Ela (ainda mais numa relação 24x7 que anteriormente era baunilha), mas não o é. Aí que entra de novo o consensual, pois tudo deve ser dito e acordado entre as partes e esses momentos ou sensações devem ser compartilhadas para que sejam entendidas e se transformem de modo a gerar prazer a ambos, sim, pois a Dominadora tem seu prazer como foco da relação e o escravo tem prazer em sentir sua Dominadora plena de satisfação e feliz.
Num momento em que se usa o escravo e ele não corresponde ao solicitado ou esperado, deve (principalmente em 24x7) ser analisado pela Dominadora, se foi atingido algum limite emocional ou físico que o impeça de cumprir sua vontade. Nunca é da vontade do real escravo não atender a um desejo ou ordem de sua Dominadora.
Deve-se então, adotar medidas e ações que permitam o escravo se desenvolver ou resolver o que lhe impede de cumprir sua tarefa, tornando-o melhor para o serviço de sua Dominadora.
Nunca é falta de amor ou mesmo vontade de não executar o serviço, isso deverá ser a ultima coisa a passar pela cabeça de uma Dominadora. Lembre-se, e mais uma vez principalmente numa relação 24x7, o escravo é um ser humano e como tal suscetível a falhas, doenças e problemas.
Comigo, por exemplo, quando tenho um período de dores de cabeça (sofro de enxaqueca), consigo controlar as crises, às vezes com muito remédio, porém fico meio mole e algumas vezes meu desempenho sexual fica comprometido. Infelizmente é um limite meu e que espero que nunca seja confundido pela RAINHA M como falta de interesse meu ou mesmo de tesão ou que eu a ache pouco atraente. Tal é um limite que deve ser trabalhado ou adaptado por ELA.
Como sou gordinho, rsrsr, também sou pouco ágil, para isso, a RAINHA M exige meu emagrecimento e atividades físicas, a fim de aos poucos ir moldando meu corpo e condicionamento físicos para melhor atende-la em seus desejos.
 
Como nossa relação é 24x7, essas e outras situações se apresentam e devem ser conversadas, analisadas e se for o caso, adequadas à realidade de sermos um casal.
Numa relação D/s profissional, ou mesmo não 24x7, seria totalmente diferente, pois o nível de exigência entre as partes se restringe ás cenas e após se desfazem. Desse modo, ambos estão em outro espírito e com outras exigências e condições físicas e mentais, podendo se dar ao limite, sem que se comprometa a continuidade da relação.
Por fim, numa relação D/s 24x7, existem diversas situações de caráter social que exigem adaptações, pois nem sempre o ambiente permite que ajamos de acordo com as nossas vontades, para essas situações existem diversos modos que combinamos para nos comportar, sem ferir nossa hierarquia ou mesmo algo na relação D/s.
Assim também o será com nossos filhos, que não precisam saber de nossas intimidades, mas sim do amor que sentimos por eles.

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

ANIVERSÁRIO DA RAINHA M

Minha DONA,

Como posso expressar minha felicidade em mais um aniversário seu, e o melhor de tudo, ao SEU lado.
Além de ser minha DONA, de meu corpo e alma, é também meu amor, minha esposa, minha vida.
Parabéns por esse dia que eu possa estar eternamente ao seu lado nessa data.

Te amo, te sivo,

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

TORTURA E CASTIGO

Acho que nunca abordei esse tipo de tema de forma direta, mas acredito que seja de muita importância numa relação D/s, por isso vamos nessa...

É importante se distinguir a diferença entre "tortura" e "castigo".

A TORTURA consiste em uma prática do universo BDSM e suas cenas. Tem como objetivo buscar o prazer através da dor. Esse prazer é alcançado tanto pela Dominadora que sente prazer em infringir dor em seu escravo, como pelo próprio escravo que sente prazer em sentir dor física. 
A tortura vai desde leve, com (Por incrível que possa parecer) cócegas até pesadas, com objetos que ferem o escravo.
Esse universo sofre variações com as características pessoais de cada Dominadora ou de cada escravo. Alguns com mais vontade de sofrer/infringir a dor outros com menos, e cada um com sua capacidade de aguentar a dor.
É importante que a Dominadora descubra essa medida ideal, pois caso ela exceda, pode causar dor além do suportável fisicamente pelo seu escravo, como também, se subestimar, pode fazer como que seu escravo procure essa dor que lhe falta cometendo deliberadamente erros que gerem castigos para sua satisfação seja alcançada.
Já o CASTIGO, tem com o uso da dor como um fator de correção por um erro/falta cometida pelo escravo e além da dor física tem algo mais que para o escravo me parece pior que a dor em si. Seria a vergonha da falha, pois para um escravo, a satisfação plena de sua Dona é seu objetivo e se ele for castigado, é por causa de uma falha de sua conduta que levou sua Dona a ser desapontada por ele.
 A maior "dor" para um escravo, pode estar até mesmo na repreensão verbal dele por um erro cometido e que desapontou sua Dona.

Uma Dominadora, deve portanto, levar em conta tais nuances e saber adequar seu desejo de incutir dor na medida que seu escravo suporte e de castigá-lo da maneira que ele mais sentirá como um castigo e não com prazer. 
Aliás, um castigo não é para ser prazeroso nem ao escravo, nem à Dominadora.



Como um meio de prazer, a Tortura pode ser aplicada como um treino do corpo do escravo para suportar a intensidade dela que a Dominadora deseja aplicar nele, como também, um meio de treinar o corpo do escravo para suportar situações que exijam maior resistência dele à dor, como posições que ele deve permanecer de modo a realizar tarefas ou desejos de sua Dominadora, prolongando sua satisfação e prazer, pela tarefa exercida por seu escravo, independentemente do desconforto do mesmo.