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quinta-feira, 2 de outubro de 2014

TORTURA E CASTIGO

Acho que nunca abordei esse tipo de tema de forma direta, mas acredito que seja de muita importância numa relação D/s, por isso vamos nessa...

É importante se distinguir a diferença entre "tortura" e "castigo".

A TORTURA consiste em uma prática do universo BDSM e suas cenas. Tem como objetivo buscar o prazer através da dor. Esse prazer é alcançado tanto pela Dominadora que sente prazer em infringir dor em seu escravo, como pelo próprio escravo que sente prazer em sentir dor física. 
A tortura vai desde leve, com (Por incrível que possa parecer) cócegas até pesadas, com objetos que ferem o escravo.
Esse universo sofre variações com as características pessoais de cada Dominadora ou de cada escravo. Alguns com mais vontade de sofrer/infringir a dor outros com menos, e cada um com sua capacidade de aguentar a dor.
É importante que a Dominadora descubra essa medida ideal, pois caso ela exceda, pode causar dor além do suportável fisicamente pelo seu escravo, como também, se subestimar, pode fazer como que seu escravo procure essa dor que lhe falta cometendo deliberadamente erros que gerem castigos para sua satisfação seja alcançada.
Já o CASTIGO, tem com o uso da dor como um fator de correção por um erro/falta cometida pelo escravo e além da dor física tem algo mais que para o escravo me parece pior que a dor em si. Seria a vergonha da falha, pois para um escravo, a satisfação plena de sua Dona é seu objetivo e se ele for castigado, é por causa de uma falha de sua conduta que levou sua Dona a ser desapontada por ele.
 A maior "dor" para um escravo, pode estar até mesmo na repreensão verbal dele por um erro cometido e que desapontou sua Dona.

Uma Dominadora, deve portanto, levar em conta tais nuances e saber adequar seu desejo de incutir dor na medida que seu escravo suporte e de castigá-lo da maneira que ele mais sentirá como um castigo e não com prazer. 
Aliás, um castigo não é para ser prazeroso nem ao escravo, nem à Dominadora.



Como um meio de prazer, a Tortura pode ser aplicada como um treino do corpo do escravo para suportar a intensidade dela que a Dominadora deseja aplicar nele, como também, um meio de treinar o corpo do escravo para suportar situações que exijam maior resistência dele à dor, como posições que ele deve permanecer de modo a realizar tarefas ou desejos de sua Dominadora, prolongando sua satisfação e prazer, pela tarefa exercida por seu escravo, independentemente do desconforto do mesmo.





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