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sábado, 6 de maio de 2017

POR QUE DA SUPREMACIA FEMININA?




A explicação é simples, se nos permitirmos esquecer a máscara machista de nossa(s) sociedade(s). E não só as modernas, as antigas também.
Há muito tempo já foi assim!
As MULHERES reinavam, só que nunca nos demos conta, pois o que contava era a força e a lei da sobrevivência. Quem mandava era quem tinha mais força, e nisso, lógico, o sexo masculino era e é superior. Sem pensarmos muito, sabemos que 80 à 90% dos homens erguem um saco de cimento, alguns de modo mais fácil, outros com mais dificuldades, mas erguem. De 10 a 20% não conseguem. Ao contrário, acredito que menos de 20% das MULHERES o fazem e menos de 5% o fazem com certa facilidade.
Essa é a máscara que tudo confunde, ou seja, a força física não é necessariamente sinônimo de dominação.
Se analisarmos desde o homem pré-histórico, e retirarmos a máscara da força, veremos, que, na realidade, quem mandava era a MULHER, pois ELA tinha poder da procriação e isso naturalmente induzia que ELA fosse preservada.

Que os homens executassem as tarefas pesadas, saíssem para caçar, protegessem o bando e etc., enquanto as MULHERES ficavam nas vizinhanças da tribo a realizar tarefas mais leves, cuidar das crianças, do plantio, etc. e protegidas pelos homens, além de receberem deles tudo que precisavam, até mesmo para alimentar e vestir os próprios homens.
E pensemos por outro lado também. Como é o cortejo para o acasalamento dos nossos antepassados? Não era com o homem cuidando da aparência e mostrando sua força para que a MULHER escolhesse quem a merecia? Então! E o que isso significa? Que o homem mandava?
Isso confunde tudo, pois parece que a MULHER serve o homem, mas na verdade cuida dele para poder ser servida adequadamente.
Isso foi se perdendo com o tempo e na medida que o ego do homem foi inchando. Essa é a nossa realidade hoje.
É como se um círculo de segurança.
Se você tem algo a proteger, você age como se o que se protege estivesse no centro de um círculo com várias camadas e cada camada protege a outra quando rompida a segurança, dificultando o acesso ao bem protegido ao máximo.
Se pensarmos numa casa, cujo quarto máster tem um cofre com as joias e dinheiro da família, e tem que ser protegido, colocamos segurança nessa situação para realmente inibir a abertura indevida desse cofre utilizando uma cerca elétrica ou similar no perímetro da casa, sensores nas áreas abertas externas, senhas de acesso ao local, sensores de abertura de portas e janelas, sensores de movimento no interior dos principais cômodos e circulações internas. Finalmente colocamos um sensor no cofre para, quando aberto, mesmo com todo o sistema desarmado, ele dispare e comunique o fato a todos os que cuidam da segurança do local. Isso, além de câmeras e outros dispositivos.
E o que se faz com a MULHER, a que tem o poder da perpetuação da espécie e responsável pela manutenção e crescimento de novos membros da tribo? É similar. O homem sempre a serviu como escudo e proteção, deu a ELA condições materiais e sentimentais para poder realizar suas tarefas de acordo com a importância das mesmas. E ELA retribuía com a manutenção do local em que viviam e a alimentação para ele poder exercer sua função de protege-la.
Hoje essa necessidade tribal de proteção e garantir território e etc. não existe mais (isto é, pelo menos de modo geral). Ainda existe a necessidade de cuidados e atenções àquela que garante a
perpetuação da raça humana e de fazê-la sentir-se bem e agradada por seu homem, o qual deve atende-la e agradá-la tanto física como sentimentalmente, pois, do contrário, não há motivo para mantê-lo junto, trocando-o por um mais eficiente, ou mesmo se valendo de outros para poder ser realmente atendida adequadamente.

Lógico que os quesitos para atender e satisfazer uma MULHER hoje, passam por caminhos mais complicados e envolvem também os sentimentos, não só a fria e coerente praticidade. Por isso evoluímos e acompanhamos essa evolução até hoje.
Agora, me responda! 

  • Qual é a diferença desse modo de vida para o modo de relacionamento entre Dominadora e seu submisso?
  • O submisso não tem a função de servir sua DONA para que a mesma possa se sentir confortável e satisfeita?
  • Não tem que agradá-la física e sentimentalmente?
  • Ela não tem que confiar nesse homem?
  • Se ele não atender devidamente à sua DONA, ele não tem que se adequar para atende-la com perfeição?



O que é isso, senão a proteção, segurança e conforto para que a MULHER fique bem?
Somos, portanto, a evolução natural do que a própria natureza necessita e transformou para poder existir.
A Supremacia Feminina no BDSM é a própria natureza se desenvolvendo e voltando a tirar as máscaras dos pseudo-dominadores.
Sou submisso da RAINHA M, quase tão naturalmente quanto respiro e desejoso de ser usado ao máximo para seu conforto, prazer e bem estar.
Sou a evolução e estou em evolução de acordo com as necessidades DELA e para ELA.