A explicação é simples, se nos permitirmos esquecer a
máscara machista de nossa(s) sociedade(s). E não só as modernas, as antigas
também.
Há muito tempo já foi assim!
As MULHERES reinavam, só que nunca nos demos conta, pois o que
contava era a força e a lei da sobrevivência. Quem mandava era quem tinha mais
força, e nisso, lógico, o sexo masculino era e é superior. Sem pensarmos muito,
sabemos que 80 à 90% dos homens erguem um saco de cimento, alguns de modo mais
fácil, outros com mais dificuldades, mas erguem. De 10 a 20% não conseguem. Ao
contrário, acredito que menos de 20% das MULHERES o fazem e menos de 5% o fazem
com certa facilidade.
Essa é a máscara que tudo confunde, ou seja, a força física não
é necessariamente sinônimo de dominação.
Se analisarmos desde o homem pré-histórico, e retirarmos a
máscara da força, veremos, que, na realidade, quem mandava era a MULHER, pois
ELA tinha poder da procriação e isso naturalmente induzia que ELA fosse
preservada.
Que os homens executassem as tarefas pesadas, saíssem para caçar, protegessem o bando e etc., enquanto as MULHERES ficavam nas vizinhanças da tribo a realizar tarefas mais leves, cuidar das crianças, do plantio, etc. e protegidas pelos homens, além de receberem deles tudo que precisavam, até mesmo para alimentar e vestir os próprios homens.
E pensemos por outro lado também. Como é o cortejo para o
acasalamento dos nossos antepassados? Não era com o homem cuidando da aparência
e mostrando sua força para que a MULHER escolhesse quem a merecia? Então! E o
que isso significa? Que o homem mandava?
Isso confunde tudo, pois parece que a MULHER serve o homem,
mas na verdade cuida dele para poder ser servida adequadamente.
Isso foi se perdendo com o tempo e na medida que o ego do
homem foi inchando. Essa é a nossa realidade hoje.
É como se um círculo de segurança.
Se você tem algo a proteger, você age como se o que se
protege estivesse no centro de um círculo com várias camadas e cada camada
protege a outra quando rompida a segurança, dificultando o acesso ao bem
protegido ao máximo.
Se pensarmos numa casa, cujo quarto máster tem um cofre com
as joias e dinheiro da família, e tem que ser protegido, colocamos segurança
nessa situação para realmente inibir a abertura indevida desse cofre utilizando
uma cerca elétrica ou similar no perímetro da casa, sensores nas áreas abertas
externas, senhas de acesso ao local, sensores de abertura de portas e janelas,
sensores de movimento no interior dos principais cômodos e circulações
internas. Finalmente colocamos um sensor no cofre para, quando aberto, mesmo
com todo o sistema desarmado, ele dispare e comunique o fato a todos os que
cuidam da segurança do local. Isso, além de câmeras e outros dispositivos.
E o que se faz com a MULHER, a que tem o poder da
perpetuação da espécie e responsável pela manutenção e crescimento de novos
membros da tribo? É similar. O homem sempre a serviu como escudo e proteção,
deu a ELA condições materiais e sentimentais para poder realizar suas tarefas
de acordo com a importância das mesmas. E ELA retribuía com a manutenção do
local em que viviam e a alimentação para ele poder exercer sua função de
protege-la.
Hoje essa necessidade tribal de proteção e garantir
território e etc. não existe mais (isto é, pelo menos de modo geral). Ainda
existe a necessidade de cuidados e atenções àquela que garante a
perpetuação da
raça humana e de fazê-la sentir-se bem e agradada por seu homem, o qual deve
atende-la e agradá-la tanto física como sentimentalmente, pois, do contrário,
não há motivo para mantê-lo junto, trocando-o por um mais eficiente, ou mesmo
se valendo de outros para poder ser realmente atendida adequadamente.
Lógico que os quesitos para atender e satisfazer uma MULHER
hoje, passam por caminhos mais complicados e envolvem também os sentimentos,
não só a fria e coerente praticidade. Por isso evoluímos e acompanhamos essa
evolução até hoje.
Agora, me responda!
- Qual é a diferença desse modo de vida para o modo de relacionamento entre Dominadora e seu submisso?
- O submisso não tem a função de servir sua DONA para que a mesma possa se sentir confortável e satisfeita?
- Não tem que agradá-la física e sentimentalmente?
- Ela não tem que confiar nesse homem?
- Se ele não atender devidamente à sua DONA, ele não tem que se adequar para atende-la com perfeição?
Somos, portanto, a evolução natural do que a própria
natureza necessita e transformou para poder existir.
A Supremacia Feminina no BDSM é a própria natureza se desenvolvendo e voltando a tirar as máscaras dos pseudo-dominadores.
A Supremacia Feminina no BDSM é a própria natureza se desenvolvendo e voltando a tirar as máscaras dos pseudo-dominadores.
Sou submisso da RAINHA M, quase tão naturalmente quanto
respiro e desejoso de ser usado ao máximo para seu conforto, prazer e bem
estar.
Sou a evolução e estou em evolução de acordo com as
necessidades DELA e para ELA.
Muito bom, ótimo ponto de vista.
ResponderExcluirMulheres merecem o devido respeito e atenção, elas devem saber como te-los e homens como dar o que elas precisam e merecem.
Obrigado Fetiche Botas.
ExcluirAs mulheres são nossos porquês e motivos, pelo menos os meus, e sou devoto integralmente à RAINHA M