No meu entender existe uma diferença básica entre um sub e
uma sub.
Não digo que concordo e aceito o que vou expor como condição
correta de se agir e etc, apenas analiso uma realidade social. Não acredito que
o homem deva ter funções dominantes e nem as mulheres funções ligadas a
garantir conforto e bem-estar ao homem e à família. O correto, ao meu ver, é a
divisão correta de funções, respeito e financeira social.
A sub, socialmente falando, já vem de e permanece em uma
sociedade em que a mulher, apesar de Movimentos Sociais atuais, tem uma função
ainda de submissão ao homem. Pode ser de uma maneira leve ou mais intensa, mas
socialmente falando, a aceitação geral é que ela seja uma mulher “do lar” e
cuide do bem estar da família, podendo exercer além dessas funções a de
profissional ativa na economia, mas as funções de servir à família e ao marido
já é natural em sua posição social.
O homem já não está nesse modo de agir como natureza de seu
ser, ou como visão natural da sociedade, mas se porta como dominador de situações cotidianas, financeiras e etc, e essa atitude é aceita como normal,
Este post se refere ao submisso e não à submissa, por isso
vou me fixar a este ponto, podendo futuramente realizar outro sobre as
submissas.
Com essa visão em mente, o submisso tem que quebrar uma barreira
mental-social solidificada nele mesmo, bem como em sua própria DONA.
Ele se debate constantemente com essa situação
institucionalizada e para completar sua missão em ser um submisso, tem que
quebrar dentro de si este paradigma. Seu desejo, portanto é ser algo que não
lhe é nativo, mas sabe que sua natureza pede para realiza-lo.
Desse modo entra a a necessidade em uma constância de sua situação de submissão,
ou quando não se tratar de uma relação 24x7, a intensidade das plays ou
sessões.
Explicando melhor, O homem deseja que a força de ação de sua DONA seja total
sobre ele e espera tal intensidade constantemente, para que sua condição de
socialmente dominante não se sobrepuje à sua natureza de submissão. Se isso
acontecer, ou seja a dominação se sobrepor à submissão, sua natureza entra em
conflito e o deixa infeliz e achando que, ele, nele mesmo, não é suficiente
como ser humano para atender à sua DONA e sua necessidade como submisso. Isso o
coloca em cheque contra seus princípios e necessidades.
Por isso, o modo de tratar e usar um submisso é tão
diferente do que de uma submissa.
Existe uma barreira psicossocial intensa que deve ser
quebrada e que a DONA deve se empenhar constantemente a fazê-lo para o bem
estar de seu submisso.
Não existe isso de ter que poupá-lo por achar que ele não
aguenta. Ele deseja ser testado em seus limites. Ele deseja ser usado e mesmo
quebrado em seus valores. Por isso existem até mesmo as Sissys e o
correspondente feminino praticamente não existe.
Por isso mesmo a hipnose é um tema forte entre os submissos,
pois faz com que seus desejos íntimos não tenham barreiras sócio/psicológicas
dentro dele mesmo.
Quando se usa um Cinto de Castidade, ou se pratica a Inversão de Papéis, comendo o cu do submisso, ele pode experimentar a total quebra de seus valores de dono da situação social, macho sexualmente ativo e outros, dando controle completo de seu ser à sua DONA. E é isso que ele busca, anular seus padrões para ficar "sem filtros" para poder servir sua DONA.
Ou.seja, a Inversão de Papéis, os cintos de castidade entre outros devem ser usados, pois
estabelecem o controle de uma DONA sobre a, assim considerada, “honra máxima de
um homem”, deixando bem claro quem manda nesse homem, à partir do desejo e
satisfação sexual dele, tornando-o menos resistente às demais barreiras interiores, evitando que, pelo menos no tocante à sua DONA, retorne à resistência imposta social e psicologicamente a ele.
Portanto isso o faz quebrar os paradigmas que o conduzem à não
submissão, e atende ao desejo de cada vez mais, estar a serviço de sua DONA e
das necessidades DELA, deixando de lado as próprias necessidades e desejos para
que estes sejam regidos pela sua RAINHA e DONA.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Adoro trocar opiniões e experiências, só assim conseguimos melhorar o que somos e o fazemos.