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quinta-feira, 9 de março de 2017

Dilemas de um Sub - Parte 2 / 2

Como disse, essa é a parte 2 de um relato e a considero a mais importante, pois envolve os sentimentos e angústias, bem como as possíveis soluções que estamos testando e que servirão para mim e a RAINHA M, mas poderá ajudar outros subs e Dominadoras a traçar caminhos mais claros e prazerosos.


Após eu ver o filme à tarde (o próximo Post tratará dele e das consequências, sentimentos e pensamentos), veio a noite que passei totalmente submisso à RAINHA M e para a qual pedi desculpas pela vontade de tê-la como minha submissa, voltando a Miau a ser minha posse.
Veio à minha mente, alguns pensamentos e sentimentos sobre esses últimos dias e tudo o mais que me impressionaram e inclusive, no momento em que a RAINHA M nessa noite, perguntou se eu queria dominá-la um pouco, e eu neguei, dizendo que não conseguiria, pois não sentia forças para isso, apenas queria ser guiado por Ela totalmente.

Sinto que o fato de termos trocados as posições de dominação e Submissão por um tempo há meses atrás, e esse período em que hora era submetido à vontade Dela e hora não podíamos realizar nada, por problemas da vida (vamos assim dizer) me fez oscilar muito os desejos e sentimentos. Me trouxe à mente algo que considero muito importante, ao menos para mim.

Os sentimentos envolvidos numa submissão (e consequentemente na Dominação) são intensos e delicados. Como submisso (tanto homem como mulher e qualquer tipo de relação que se tenha) meu desejo é servir à minha Dona e ser usado como e quando Ela desejar.

Esse sentimento e vontade é natural da submissão. Eu me sinto muito mal num período em que não é possível eu ser dominado, pois parece que não sirvo à minha Dona como submisso e como o faço por amor total a Ela, me sinto aos poucos não amado por Ela, ou como se não fizesse importância minha presença e sentimentos para Ela. Então, começo a querer compensar esse sentimento e conflito dentro de mim, buscando algo para preencher tanto a mim, como ao relacionamento para que não esfrie. Como Ela já foi minha gatinha submissa e gozava muito intensamente nessa fase, a conclusão lógica (para mim) era voltar a essa situação, pois assim não esfriaria a relação e ficaríamos satisfeitos sempre.

Mas me enganei, pois não era o que realmente desejava e nem a RAINHA M. O oposto era o desejado. No momento logo após a noite que pedi desculpas para Ela por ter desejado dominá-la, se abriu para mim que eu era realmente submisso a Ela, que o período que fui seu Dominador, eu estava na realidade a satisfazendo buscando outra forma de relacionamento e que esse período havia terminado, ficando apenas uma bela lembrança.

O que se passava era que, quando me sentia não desejado como submisso por Ela, eu tentava, na verdade, chamar sua atenção, mostrando meu desejo por Ela e buscando seu bem-estar. E isso se intensificava a cada momento que me sentia assim. E me deu receio da possibilidade de eu ter conseguido realizar essa inversão de novo. Então o problema estava em realmente entender essa situação e sentimentos envolvidos e achar o que nós realmente queríamos.

Eu ser submisso pleno e Ela ser minha Dona Dominando-me total e incontestavelmente era nossa realidade, só precisava de uns ajustes.
Pedi a Ela que não deixasse de me usar em nenhum momento, que isso era a minha realização máxima e que não deveria ter medo de usar-me ou de passar algum limite meu, pois isso seria meu êxtase pessoal, pois assim me sentiria útil e teria meu objetivo alcançado, uma vez que meu amor à Ela era tão grande que desejava ser totalmente servil a Ela para sua felicidade e conforto. E Ela poderia sempre contar comigo para ter conforto e prazer que desejasse, na hora que quisesse.
Caso houvesse um momento em que não me achasse útil ou mesmo quisesse ficar à sós, que me descartasse e colocasse como um chapéu ou roupa pendurada num canto no cabide à espera para ser útil de novo. Ou como um abajur desligado, aguardando ser ligado novamente. Só teria que respeitar ou me deixar sossegado nos momentos em que estivesse com crise de enxaqueca, um mal que me assola, infelizmente.

E assim ficou combinado.


Mas voltando, a RAINHA M me mandou, prontamente, que , no dia seguinte eu usasse Cinto de Castidade quando estivesse fora de casa e me incumbiu de algumas tarefas. Isso me fez novamente sentir útil e me acalmou. Fiz o que fui designado e vesti com prazer o Cinto.
Durante o dia, o Cinto me fez sentir a mão de minha Dona envolta do meu pinto e saco, apertando-os e beliscando às vezes. Apensar do prazer de sentir isso, minha excitação e , como posso dizer, alma, ficaram serenos, como se submetidos à vontade Dela, sem questionarem. Senti um prazer imenso e contido pois sei que Ela não quer que eu o sinta longe Dela.

À noite, ao chegar em casa, várias vezes pude ser útil a Ela e isso intensificou minha paz, me sentindo cada vez que a servia, mais feliz e completo em minha submissão. Como se meu amor por Ela estivesse sendo acariciado por suas mãos.

Apenas um momento à tarde lembrei e imaginei a RAINHA M como minha miau, mas logo me desviei o pensamento. À noite disse a Ela o ocorrido e estendi o chicote para me punir, pois sabia que o merecia. Mas a RAINHA M disse que não me puniria, pois estava anotando as coisas e a punição viria quando Ela desejasse e não quando eu achasse que deveria. Rsrsrs.

E assim foi o dia seguinte também.
Combinamos de almoçar e a hora do meu almoço passou em muito e apesar disso a fome não veio, pois a cada minuto eu lembrava que valeria a pena esperar. Infelizmente ela não conseguiu sair do trabalho e mesmo assim não desejei me alimentar sem a ordem Dela, o que aconteceu bem depois quando Ela viu que não sairia a tempo e pelo whatsapp me autorizou a comer. Só então senti fome real e fui comer com tristeza um salgado às 16hs.


Esses são meus pensamentos e sentimentos. Vou atualizando mais nos próximos dias. Adeus.

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