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terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Castidade - Necessidades e Sensações

Como em todo relacionamento, a relação D/s trás sensações e emoções que devem ser compartilhadas, senão não seriam CSS (Concensual, São e Seguro) e sim um simples e criminoso abuso.
As sensações envolvidas numa relação D/s com um dos parceiro em Castidade Controlada mais ainda, pois envolve uma constante privação e controle de uma parte do Casto, a sua sexualidade.
A DOMINADORA precisa ter em mente que o casto deve compartilhar suas emoções e sensações e que ELA deve dar muita atenção a isto, não apenas mandar executar algo e/ou às vezes se lembrar que ele está com um Cinto de Castidade.

A devoção do submisso nesse tipo de situação/relação chega a um dos limites de sua devoção, ou seja, ele não só em palavras, mas em um ato concreto, se devota completamente à sua DONA, por um ato de intenso amor e permite que ELA o controle total e constantemente.
Para um submisso casto a sensação principal é a de total submissão para sua DONA, pois ao permitir o uso do cinto, ele mostra que pertence totalmente e sem restrições à sua DONA e ao usá-lo permite que a sensação de DOMINAÇÃO de sua DONA esteja presente o tempo todo, seja no momento de banhar-se, de urinar, de uma ereção involuntária (a qual incomoda e às vezes dói), ou mesmo ao se mexer, fazendo com que seu pinto roce no interior da gaiola e o anel às vezes torça o saco.

A sensação inicial ao se iniciar o uso do cinto é de total apreensão e surpresa, pois temos algo novo em nosso corpo e que incomoda, mas devotos que somos, relevamos isso pela submissão às nossas DONAS. 
Aos poucos a sensação muda para um real incomodo, e tende a busca de soluções para adaptar o seu uso o melhor possível, para que o incomodo passe e não interfira no seu dia a dia.
A CB6000 tem algo que eu classificaria como um defeito de projeto, pois o anel que suporta o saco, tem uma reentrância que, ao longo do tempo, parece beliscar a base do saco, mas na verdade faz pressão nele e machuca pela pressão nas arestas da reentrância. Aumenta se a pele do saco dobrar, pois aí sim é um beliscão. 
Para amenizar isso, a solução é um lubrificante, tipo óleo corporal (deve ter gente que prefira os lubrificantes à base de silicone, isso é pessoal) passado no saco e o ato de esticar o saco logo após a colocação do cinto, pois assim evitasse que a pele fique tensa e permita a adaptação dela nas reentrâncias do anel. Também dou uma esticada nele, pegando com cuidado os dois dados (esquerdo e direito) do saco e puxando de leve para cima (repito isso algumas vezes por dia), pois assim, evita da pele ficar dobrada sob o anel. 
Essas sensações acabaram para mim em 3 dias aproximadamente (o mesmo aconteceu depois de ter trocado o anel por um menor), e ficou apenas a sensação da presença do cinto e do roçar. Mas eventualmente incomoda de forma leve quando sento meio desajeitado, ou mesmo ando sem ajeitar o cinto antes de iniciar.
Esses incômodos agora são facilmente resolvidos quando, de modo discreto pego na ponta do cinto e movo-o contra minha virilha e dou uma pequena girada nele em ambas as direções.
O problema ainda existe no urinar. Na maioria da vezes não tenho problemas com o ato de urinar, consigo, fazendo o mesmo movimento para aliviar o incômodo, ajeitar o pinto e alinhá-lo na fenda do cinto, o que permite uma ação perfeita e direcionada, sem maires problemas, podendo inclusive urinar em pé. O problema é quando a vontade vem forte, rsrsrs, aí às vezes não dá tempo de alinhar direito, o que forçosamente obriga a urinar sentado mesmo, pois o jato sai sem direção e respinga fora de controle.
Acredito que teria que ter um cotonete ou algo similar (tipo uma haste rígida) para poder introduzir na fenda e alinhar melhor o pinto quando ele fica "rebelde" e não quer alinhar direito, pois é puxado por um dos lados da gaiola.
Outro detalhe é a sensação que fica no pinto e no saco, quando tiramos o cinto (no meu caso, conforme a RAINHA M determinou) quando vou para a cama com ela, mesmo que só para dormir). Ao tirarmos, e por um bom tempo depois, a região fica mais sensível e estimulável. Acredito que essa seria a hora propícia para um Tease&Deny, mesmo que se for por masturbação própria (comandada e inspecionada pela DONA - mesmo se ELA estiver realizando outra coisa, como ao celular, comendo, etc), ajudando inclusive no treino para Brinquedo Sexual da RAINHA M, que já abordei em outros posts.

Como já disse, a presença e autoridade da DOMINADORA é essencial, não só nos comandos e usos do escravo, mas também no efetivo controle do uso do cinto por ele, não dando ao escravo a sensação de abandono dessa parte importante de sua submissão. Deixar o colocar, e operações básicas sob a responsabilidade do escravo é até compreensível, mas a conferencia, e conversa sobre as sensações que o estão envolvendo, mostra o respeito que a DONA tem sobre sua propriedade. De outro modo, como já disse antes, é como uma punheta solitária, tem uma hora que a adolescência passa e fica sem graça fazer sempre, facilitando a negligência por parte do escravo.

A constante presença da sensação da DOMINAÇÃO da DONA pelo uso do cinto, me dá a sensação de submissão constante. A tendência tem sido, tanto da RAINHA M me usar mais, como também de eu estar mais pronto a atendê-la, mesmo quando cansado ou sem vontade, ou mesmo depois de uma relação em que eu gozei.
Falando nisso, penso que o treino de BRINQUEDO SEXUAL DA RAINHA M deve ser realizado do mesmo modo que antes, apenas adaptando-o ao uso do cinto, pois, como a sensibilidade aumenta na região do pinto, o controle sobre o gozo pode ficar prejudicado. 
Da ultima vez que gozei, nem deu tempo de falar para a RAINHA M que estava ficando no limite. Simplesmente gozei de repente. Foi meio que involuntário.
Por isso o treinamento é importante, para que se compense essa fase e imponha-se o DOMÍNIO da DONA sobre seu desejo também, não apenas sobre a disponibilidade sexual de seu escravo.
Enfase no Tease&Deny e nas relações sem gozo permitido. 
Com e sem cinto pode-se realizar essas estimulações, pois afinal, há algo novo nessa relação.

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