Conforme postei em FASES DA CASTIDADE MASCULINA, ao sermos colocados em castidade por nossas DONAS, temos realmente um mix de emoções e sensações até antes não exploradas.
A principal causa, por mais que o façamos por livre e espontânea vontade, se dá pela agora certeza de que não temos mais controle sobre uma de nossas funções naturais, nossa libido, nosso desejo sexual.
Realmente posso dizer que, de certo modo as 3 fases (Tormenta, Nirvana e Orgasmo) acontecem, pois, de modo particular a cada casto, senti as mesmas.
É bem verdade que a maior parte foi a Tormenta (o acostumar-se com o novo fato e aceitar a completa dominação) e que o Nirvana foi meio que misturado com a Tormenta em certos momentos, acredito que por dois motivos:
1. O tempo de uso ainda foi pequeno, por volta de um mês
2. o uso não foi contínuo, mas sim apenas quando eu saia de casa, ou seja durante o dia da semana e no sábado pela manhã. O resto do tempo permaneci sem o cinto.
Essas fases e momentos de mudança no meu status de liberdade me fizeram recordar uma coisa: quando comecei a relação BDSM, pensei em experimentar algo que sempre foi uma fantasia e também em criar um foco para aprimorarmos a nós mesmos. Eu precisava aprender a aceitar ordens e me submeter a condições para as quais eu não concordava. A RAINHA M a ter foco em ações que dependiam de atos repetitivos para que algo acontecesse no final.
Não era para ser uma terapia, mas um meio de treino para nós mesmos aprendermos com esse tipo de relação em algo que nos desse prazer, não só como felicidade, como sexual também.
O "mundo ideal" no meu ver e sentir, seria a RAINHA M treinar-me com afinco no início de uma fase para que todas as sensações fossem exploradas e assim decidir o que seria de melhor adotado por ELA, com minha opinião e consentimento (lembrem-se é tudo SSC). Por exemplo, o cinto deveria ser colocado dia e noite, só tirando para o banho, o qual ELA deveria inspecionar, ou entrar no banheiro sem aviso, pois ELA tem esse direito. Assim todas as sensações seriam exploradas e realmente sentidas. De quando em quando o cinto deveria ser retirado, mas apenas para que eu fosse usado e abusado por minha DONA e logo depois recolocado. Sempre trocando as sensações e acontecimentos do dia-a-dia que vivenciamos, após as fazes iniciais, poderíamos inserir as nossas características e modos de uso.
O mesmo poderia servir para amarrar-me, bater em mim, deixar que eu fique em uso ou em um canto (como de castigo) enquanto ELA faz outras atividades e etc.
Explorar e sentir é o que todos nós buscamos e o prazer é o fim.
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