Esse texto encontrei e adaptei do blog Castidade Controlada, segue o link:
http://castidadesubmissao.blogspot.com.br/2014/10/mistress-manual-2001-e-descreve-dez.html
Descreve alguns itens que podem ser úteis a uma RAINHA ao se tornar DONA de um submisso e torná-lo seu escravo particular, mas também a lembrá-la da essência de possuí-lo.
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Este texto foi traduzido e adaptado do Mistress Manual, 2001
1. Controle o orgasmo e você controla o homem.
Comentário: Os homens são eternos escravos dos seus orgasmos então aceite e manipule este fato. Estudos sérios demonstram o poder da compulsão masculina pela masturbação e sexo. Uma Dominadora de orgasmos também controlará desejos, pensamentos e terá acesso a todos os segredos do seu homem-egoísta, que pouco a pouco será transformado em um novo homem, fiel, frustrado e submisso.
Enquanto casto usando um cinto, o homem fica fiel; não fantasia, não trai nem em pensamento e jamais se masturba. Ele estará humildemente aos pés da mulher, suplicando… Um homem nessa situação fica completamente submisso, indefeso e será o escravo perfeito e absoluto. Eles aceitam qualquer manipulação e não medirão forças para agradá-la e servi-la. Mesmo se significar dor ou humilhação. Não deixe que eles gozem jamais. Um mero e simples orgasmo permitido e tudo voltará à estaca zero, levando tempo para voltar a ser submisso completo.
2. Para fazer qualquer fantasia funcionar, é preciso botar o submisso em seu lugar.
Comentário: Antes de tudo, é necessário entender que a fantasia é da Dominadora e não do escravo, nunca deixe o escravo reverter à situação ou pensar o contrário. A Rainha deve demonstrar quem está no comando, com postura, firmeza e atitude. O jogo psicológico, a apreensão e o suspense são tão eficientes como o chicote. A negação constante das necessidades do escravo o deixará em total estado de excitação e agonia. Cabe a Dominadora prolongar o clima de mistério e apreensão ao máximo. Por isto os acessórios, o figurino e o cinto de castidade são tão importantes no mundo BDSM. Cabe a dominadora descobrir o que seu escravo mais teme e usar esta informação para controlá-lo.
3. Estímulo e frustração são iguais a serviço e submissão.
Comentário: Provocar, atiçar, estimular, ouriçar o escravo. Em seguida, fugir, negar, proibir, rejeitar e humilhar… enquanto castos e com o cinto de castidade eles permanecem submissos. Logo não podem e nem devem ter um minuto de prazer. Não podem se realizar através do gozo. Nunca e jamais devem gozar! O único prazer que lhe restará é servir suas donas e cobiçar o que não se pode ter.
Se os fizer gozar, saiba que retornarão ao estado displicente e de pouca submissão, necessitando de um novo período para se re-adequarem.
Excitação sem orgasmo, sem alívio… Cria uma necessidade, uma frustração enorme. Nada funciona melhor em um escravo do que esta política de negação constante.
4. Todo submisso testará os limites da sua autoridade. Nunca o deixe obter coisa alguma. Ele precisa que você seja firme e coerente.
Comentário: Escravo não tem direitos, só obrigações e deveres para com sua dona. Deixe isto bem claro. Mostre que ele está ali para servir. Use quaisquer meios. use sentimentalismo, chicote, contrato, cordas ou chibata. não retire o cinto. A Rainha não deve ceder aos caprichos e desejos do seu escravo. Ele é quem deve servir de motorista, cozinheiro, massagista, cavalinho, capacho, empregada, porta objetos e tudo que você puder imaginar. Goze várias vezes e ele não. O problema dos submissos é tentar impor limites, fazer apenas o que gostam. Se for este o caso negue, inverta, quebre todas as barreiras e expectativas. Faça que ele aprecie todos os seus fluídos corporais. Ele deve aceitar tudo, SEMPRE! Mantenha a moral do escravo sempre baixa.
5. A dor física não satisfaz um submisso (só aos masoquistas)
Comentário: Apesar dos escravos masoquistas gostarem da dupla Dor/Prazer e terem dificuldade até em diferenciar estas sensações. Deve ficar claro aqui que a cena acontece pelo PRAZER DA RAINHA EM CAUSAR DOR, não do escravo em sentir dor (se ele gostar da dor melhor para si – se for o caso não deve revelar que gosta de apanhar para não diminuir o prazer sádico da sua Dominadora). Já para o submisso, a dor é um castigo. então ele deve submeter-se pela satisfação da Rainha. Os cintos de castidade transformam toda a energia sexual em serviços, dedicação, amor, carinho e obediência. A relação SM se torna mais “espiritual” e platônica (lado do escravo), porém não menos intensa e recompensadora.
6. Quanto mais excitado o submisso está, mais dor ele pode suportar.
Comentário: A rainha deve ser responsável e impor limites. Tudo deverá ser consensual em uma relação BDSM, as marcas deverão sumir, o roxo clarear, e com o tempo a dor deverá cessar. Nada pode ser duradouro, exceto a entrega do escravo para a Rainha. Enquanto casto o escravo clamará e suportará a dor. Pedirá e aceitará todo o desconforto que a Dominadora quiser, inclusive humilhações. Após o orgasmo, o escravo ficará fraco e sensível e não conseguirá receber ou aceitar mais nenhuma forma de dor.
7. Quanto mais eficiente for sua dominação psicológica, menor a dor necessária para controlar e satisfazer seu submisso.
Comentário: Tudo é puramente psicológico em uma relação BDSM, quando mais subjetivo, melhor. As grades do amor são mais fortes que qualquer cadeado, por isso mantenha seu escravo apaixonado. Não conceda orgasmos, mantenha sua castidade, converse com ele e mostre o quanto ele é pequeno, indefeso e inferior. Lembre sua posição inferior…Mas mantenha ele ali, sempre apaixonado e servindo. Nunca de um descanso a ele.
8. Toda punição é um equilíbrio entre intensidade e duração. Dor mais intensa, menor o tempo de duração. Se você deseja prolongar a punição, use pouca intensidade.
Comentário: Elas são inversamente proporcionais. Nos escravos castos o limite de dor são sempre maiores.
9. A submissão cresce com o tempo. Enquanto você manter firme o controle, mais longa será a sua sessão e mais completamente submisso seu companheiro ficará.
Comentário: O melhor é que o escravo fique sem acesso ao gozo permanentemente. Seria ideal se as sessões não tivessem um limite pré-estabelecido, melhor quando a realidade e fantasia se confundissem, isto é, fizessem parte do cotidiano do escravo. Ele deve ser treinado a agir submissivamente 24h do dia, sem descanso. Mesmo na rua, usando roupas comuns, deverá estar habituado a servir. Em casa, na intimidade do lar, deve ser seu submisso extremo, usar uniforme de serviço se for o caso, permanecer pelado sempre e dormir no chão… Vicie seu escravo no seu corpo, com seu consolo, mostre a ele tudo o que está perdendo, todo o calor, cheiro e aconchego quando não está servindo.
10. Seu prazer e controle estão inexplicavelmente relacionados com a submissão e prazer dele.
Comentário: O prazer do escravo não importa, apenas a felicidade da Rainha deve ser levada em consideração. O prazer é dela e somente dela. O escravo é coadjuvante.