1.
Ser submisso é uma condição de espírito e de
comportamento de uma pessoa que se disponibiliza a servir outra. Esse serviço
pode ser em qualquer ou em todos os âmbitos imagináveis, tanto sexuais, como
ser útil em tarefas cotidianas, sempre visando o conforto de que DOMINA. Só se
submete completamente à alguém, aquele que está tranquilo consigo mesmo, é
forte o suficiente para essa condição e realmente o deseja por amor à outra
pessoa, vontade própria e realmente vê a outra pessoa como superior.
2.
Ser DOMINANTE é uma condição de honra, pois
recebe como presente o maior dom que uma pessoa tem, sua subserviência e
fidelidade incondicionais. Isso, faz com que o respeito seja a base desse tipo
de relação.
3.
Uma constante abertura ao diálogo e um claro
acerto entre as partes de seus desejos, fantasias e limitações é o principal
para que esse tipo de relação seja frutífera. Portanto, um contrato ou algo
parecido é útil.
4.
O objetivo sempre será a busca de satisfação e
prazer, para ambos, cada um na sua condição, ou seja:
a.
A DOMINANTE tem o privilégio de seu conforto e
prazer plenos e satisfeitos. Deve buscar pelas suas ações dominar seu submisso
e fazê-lo entender que sua posição vem abaixo da DELA e que assim deve ser a
todo momento.
b.
O submisso tem sua satisfação à partir de sua
doação de corpo e mente, em suas ações buscando e alcançando a satisfação e
conforto de sua DONA tanto no âmbito sexual, como na realização de tarefas
cotidianas que seriam executadas pela sua DONA, tornando SUA vida melhor. Portanto
o prazer de um submisso está no fato de poder dar pleno prazer à sua DONA.
5.
Essa condição de propriedade e PROPRIETÁRIA está
sub entendida em tudo, desde o simples dirigir a palavra, comportamento entre
as partes, e modo de ações a serem tomadas. Dá o direito à DOMINADORA de
corrigir seu submisso da maneira que desejar, punindo-o, deixando-o de lado, o
que sua vontade e imaginação determinarem.
6.
A condição de conhecimento mutuo é constante,
principalmente nas fases iniciais, aonde entende-se acontece o que é chamado de
treino. Nesse momento a ideia é disciplinar o submisso ao modo de vida e
desejos da DOMINADORA. São validos quaisquer ações com este intuito, mas
deve-se ter em mente a meta que deseja a DOMINADORA, formando seu escravo no
caminho para essa realização, tanto física como mentalmente.
7.
O submisso está apto plenamente quando sua
vontade e ações, realmente responderem incondicional e automaticamente às de
sua DONA, deste modo, assim que ELA o comandar, o submisso deve estar
disponível para atendê-la e o fazer sem questionar ou hesitar. Esse
comportamento não deve ser superficial, e sim vindo de dentro do submisso, bem
como da DOMINADORA.
8.
A fase de treino de um submisso, bem como todo o
relacionamento, deve ser encarada também como uma fase de treino e conhecimento
da própria DOMINADORA, pois ELA também estará se moldando a essa situação e à
essa pessoa. Ambos devem conhecer e buscar experiências novas, só assim obterão
sucesso na plena realização de seus desejos e prazeres.
9.
O treino deve ser um momento intenso, pois só
assim se condiciona o submisso aos desejos de sua DONA e ELA poderá compreender
como o consegui-lo da melhor forma. Se o treino for efetuado sem constância,
com uma ação apenas, e de forma leve, nada acontecerá e a insatisfação poderá
ocorrer, uma vez que a rotina se estabelecerá, e rotina é algo impossível de
acontecer numa relação D/s, pois se a fantasia e a imaginação de ambos é que
comanda tudo, como a rotina será admitida?
Em um post futuro, lembrarei de
ações que podem ser tomadas (de modo apenas a lembra-los e orientá-los, mas não
limitá-los em suas ações e cotidiano.)
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