Tenho
certeza de que vocês tem ouvido falar sobre submissão interior. Oposta à
submissão externa, onde protocolos, posições e etc são usados para treinar o
corpo do submisso, a interna é alcançada pelo treino da emoção, experiências e
sentimentos do submisso, o qual deve se expor à sua DONA para que ELA alcance
total dominação e propriedade sobre seu submisso e sua real vontade e mente.
A
DOMINADORA terá assim certeza que seu submisso responderá à uma situação
mandada e que ele sabe que é SUA propriedade, bem como que ele se sente bem com
a conexão com sua DONA. Quer dizer, com certeza, um alto processo psicológico
de ligação entre o desejo da DOMINADORA e a vontade do submisso em servir.
Quando o
submisso dá à sua DONA total controle sobre sua liberdade ele tem como reação
uma negação em doar sua liberdade totalmente. Isso é chamado de reatância. Essa
reatância varia de acordo com o grau de desejo que o submisso deseja ou precisa
dessa liberdade, ou o quanto ele tem dificuldade em substitui-la por um outro
processo. Portanto, se um submisso está mais ou menos propenso a se submeter à
sua DONA, determinará o quanto e quão rápido ele se desprenderá e realmente se
submeterá à sua DONA
Teríamos
fases diferentes a serem transportas para a total submissão, que podem ser
explicadas pelo seguinte exemplo:
“DONA
trancou o armário em que mantenho minhas roupas depois de eu ter escolhidos as
roupas que usarei amanhã. ELA nunca fez isso e eu sempre mudo minhas roupas e
apetrechos antes DELA chegar à noite para estar com certeza recém asseado
quando ELA chegar em casa. Tenho muito orgulho de mim, por isso e
acabei me esquecendo que ELA me prefere nú. Em consequência, fui punido várias
vezes por não permanecer nú quando ELA chega. Apesar disso, me sinto no direito
de ir ao meu armário e pegar aquela roupa intima que ELA gosta. Vesti-la não me
parecia uma desobediência até ELA me mostrar isso.”
“Então, Como eu não tive essa compreensão, e
isso causa desarmonia e estresse entre nós num momento em que ELA chega em casa
e quer relaxar, ELA decidiu trancar meu armário.Procurei a chave e não a
encontrei, sentindo-me irritado e confuso. Fui mesmo na mesa do escritório que
sei que não sou autorizado a mexer. Me senti mal com isso, pois sei que isso A
desagradará e eu tenho que lhe contar.Além disso me sinto bravo por não ter
acesso às minhas roupas, então saio e compro um sanduiche sem permissão. Dizendo-me
que eu mereçopois estou contrariado. Também não sou autorizado a comer fora sem
permissão, mut=ito embora já o tivesse feito.
“Parece que estou tentando tomar de volta um direito
que eu tinha para compensar essa nova privação que minha DONA me impôs.
Finalmente, após comer o sanduiche, me sinto triste e aborrecido comigo mesmo
por ter sido tão desobediente e espero minha DONA chegar na sala em posição de
punição, pois sei que o serei. Sei que não tem como conquistar essa liberdade
novamente, à menos que ELA me permita e assim aceite que eu tenha direito a
acessar meu armário, pois sei que desejo e preciso do controle e ser propriedade
de minha DONA. Afinal, enquanto eu permaneço ajoelhado, entendo que ELA está
tentando na verdade a melhorar, sendo mais obediente a ELA, fechando o armário
e sei que no final será melhor para mim, pois atingirei mais meu objetivo de
serví-la e vê-la feliz. Mesmo por que eu admitirei minha transgressão e serei
corrigido por isso.”
“Sorrio
enquanto minha DONA entra na sala, sentindo-me feliz, amado e seguro”
Entende o
Processo acima?
Por que,
afinal uma DOMINADORA deve negar liberdade gradual à seu submisso? Porque
limitando suas liberdades com um objetivo de aprimorar sua submissão ao desejo
da DOMINADORA, o submisso passa a reagir contra essa limitação e o força a se
auto-analisar, evitando que ele cometa desobediências repetidamente, leva-o a
gradualmente aprimorar sua posição de submissão, vivendo e respirando gratidão
por ser guiado e propriedade de sua DONA. Portanto essa ação e reação é algo
extremamente positivo no relacionamento entre SENHORA e submisso.
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