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quinta-feira, 14 de novembro de 2013

PET PLAY - Por que e como?

Falando disso ontem e na pesquisa de hoje achei um Post que se assemelha com o que eu havia dito e resume alguns meios para se treinar.
Segue:
Por quê pet-play?

Uma das maiores razões dos doms e subs engressarem em pet-play está relacionada ao aspecto de humilhação e dependência; Restringindo os movimentos e capacidade de vocalização do Submisso (a) para que este seja mais dependente de seu Dominador. Também, não ser permitido subir nos móveis ou ter que usar uma caixinha de areia (ou fralda!) ao invés de ir ao banheiro pode ser bem humilhante para alguns.
Outra razão é simplesmente porque é divertido! Proporciona uma grande liberdade emocional e psicológica poder chegar em casa e ignorar as restrições da humanidade e como os humanos "supostamente devem ser".
É diversão pura e simples brincar com um brinquedinho de gato ou fazer truques e ganhar recompensas. Pode também ser descrito como um processo "des-estressante" dos rigores da vida cotidiana, especialmente se os praticantes trabalham fora de casa.
Ajuda na submissão, visto que retirando-se partes da humanidade do Submisso pode auxiliar a remover o seu senso de igualdade. Isso permite ao submisso orientar sua mente quanto ao seu Dominador ser o seu foco principal em vida.


Pet-play pode também ser usado como punição. Se o submisso se comporta mal, ele pode ser castigado ficando no cercado ou preso à coleira em um canto, sem poder sair dali, e obrigado a agir como aquele animal como punição.
Puppy-training tornou-se muito popular entre dominadores e mestres para mostrar aos submissos o que significa ser completamente dependente de outro, e também para ensiná-los a como responder a comandos verbais e não-verbais de forma mais rápida e eficiente.
Alguns subs também aprendem a conhecer o seu devido lugar simplesmente incorporando-se alguns dias de puppy-play no relacionamento de tempos em tempos. Ser um puppy(filhote) dá ao praticante muito tempo para refletir, e isso também ajuda quando o submisso ou escravo fica perdido.

Como praticar pet-play?


  • Limitando os movimentos com ou sem amarras. Lembre-se, por exemplo, um cachorro não usa dedos, não se apoia nos pés, (pode-se amarrar seus pés nas coxas de modo a realizar os movimentos apenas de joelhos, como uma pata e usar luvas de neve, aquelas com os 4 dedos maiores juntos).
  • Limitando a comunicação verbal, talvez para somente algumas palavras ou sons animais como "Woof", ou "miau", ou palavras infantís como "de pé" ou "pipi/popô". Nesse sentido a DONA comandaria com palavras simples ou sinais.
  • Exercícios para treinamento, como recompensas para filhotes (agrados), andar com coleira/guia, ou para os pôneis de puxar um carrinho/arado.
  • Comer ou beber diretamente de bacias para animais, ou não poder usar talheres. Pode-se usar rações ou mesmo comida normal humana, mas sempre nas tigelas e sem talheres.
  • Aprender a usar caixa de areia, ao invés de ir ao banheiro. Ou mesmo ir lá fora. Pode-se adaptar o uso, se seu submisso urinar na privada estando de quatro e com uma perna levantada para acertar o vaso, ou fazer seu coco de cócoras apoiado nas 4 patas. Nunca na posição normal.
  • Usar brinquedos, como chocalhos para gatos,  ou pedaços de cordas para filhotes.
  • Agir da mesma forma que o animal que você se identifica, como por exemplo fazendo "chorinho" de filhote.
  • Ser colocado em um local especifico para dormir, em uma almofada, mas nunca na cama.
  • Proibido de subir nos móveis sem permissão. 
  • Passear com a coleira e a guia é importante, mesmo que nos ambientes domésticos. 
  • Em ambientes sociais, pode-se praticar a obediência e a pronta resposta a comandos verbais e por sinais.

Lembre-se como tudo no D/s, o Pet Play deve ser treinado. Leve em conta as limitações físicas e psicológicas e vá acostumando-se com a nova situação. Vontade e aplicação é tudo. Não adianta amarrar os pés nas coxas se seu submisso for gordinho, acostume-o a andar de joelhos primeiro, depois vá introduzindo outras coisas.
O pet-play pode ser bem mais específico se olharmos para cada relacionamento e o animal envolvido. Uma nota entretanto: Pet-play também pode ser sexual, e algumas vezes completamente não-sexual. Depende, como qualquer outra prática, dos praticantes envolvidos. Tenham em mente que de forma alguma estou falando de bestialidade. São somente dois ou mais sêres-humanos agindo e fantasiando dentro dos limites de seus relacionamentos.

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